sexta-feira, 1 de março de 2013
E talvez o que dificulte isto tudo é que não houve um momento de despedida. Não houve um olhar de despedida, um beijo de despedida, um abraço de despedida, uma palavra de despedida..Tudo o que houve, foi como se fosse o ultimo mas, foi para ser continuado nos dias seguintes. É quase como quando alguém morre de repente, e quando alguém morre mas, já se sabia que ia acontecer isso mais cedo ou mais tarde. Dói das duas maneiras. Mas, numa morte repentina fica sempre a sensação de que ficou muito por dizer e que a ultima palavra dita não foi a melhor. E numa morte "programada", começa-se a pensar nisso logo no momento em que se sabe que a pessoa corre risco de vida, por isso, vamos dizendo as coisas, para não ficar nada por dizer. E não é que eu nunca te tenha dito tudo mas, sei lá, é como se o tudo não fosse o suficiente. É como se o suficiente seja algo impossível de alcançar, mesmo vivendo mil vidas. Sim, acho que nem mil vidas chegariam para "gastar" todo este amor. Mas lá está, eu acho que quando é amor, nem todas, nem nenhuma chegam...
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